Está a considerar alugar um barco? Talvez seja novo no aluguer de barcos – ou em barcos no geral – e precise de algumas sugestões para saber como reservar o aluguer e manusear o seu barco.

1. Faça a sua reserve com antecedência

Durante a época alta das férias (feriados e fins de semana incluídos), os barcos disponíveis desaparecem rapidamente. O melhor é reservar o aluguer do seu barco assim que tiver a certeza de quais os dias em que terá férias, e de qual é o tipo de barco de que vai precisar.

2. Escolha um barco adequado àquilo que pretende

Se pretende ir pescar, então deverá reservar um barco de pesca que esteja totalmente equipado para esse efeito. Se aquilo que deseja é um passeio lento e cómodo ao longo da costa, não vale a pena adquirir um barco que concebido para altas velocidades. Faça a sua pesquisa e decida qual o melhor tipo de barco consoante os seus planos.

3. Assegure-se de que o barco tem o devido equipamento de segurança

Não se aventure no aluguer de barcos se não lhe for disponibilizado todo o equipamento de segurança adequado, incluindo coletes salva-vidas, âncora, apito ou buzina, e fornecimento de gás. Além disso. Certifique-se de que a empresa é séria sobre o modo como mantém os seus barcos, de forma a que estejam sempre nas melhores condições.

4. Obtenha uma licença

Caso não tenha uma licença de navegação, as empresas de aluguer exigirão que faça um exame. Este poderá conceder-lhe uma licença temporária ou permanente.

5. Escolha uma empresa com um bom serviço de apoio ao cliente

Principiantes em aluguer de barcos deverão sempre escolher uma empresa de aluguer de desportos náuticos que tenha um apoio ao cliente de excelência. Vai querer ter a certeza de que eles lhe dedicarão o tempo e a atenção de que necessita para que se sinta totalmente confiante na reserva e na utilização do seu barco.

Conheça agora as razões para visitar o Gerês e por que razão o aluguer de barcos pode ser uma excelente ideia.

Há muitas atrações incríveis em Portugal, mas uma que me parece não ter cobertura suficiente é um dos seus parques naturais – Peneda-Gerês. Trata-se de um ecossistema verdadeiramente extraordinário, sendo uma paragem obrigatória para os amantes da natureza que estejam a explorar Portugal nas suas férias.

Então, reuni cinco razões pelas quais deve visitar o Parque Nacional da Peneda-Gerês, juntando alguma informação sobre o que poderá encontrar lá.

1. Diversidade de habitats

Uma das coisas com maior destaque é realmente a variedade de habitats protegidos nos seis 697 quilómetros quadrados de área. Tem de tudo, desde antigos bosques de carvalhos a vales verdejantes onde passa o rio ou a rochosas formações de granito.

Isto significa habita no parque uma grande variedade de fauna e flora, incluindo espécies endémicas como o lírio do Gerês, que não se encontra em mais nenhum local do mundo. Podemos encontrar ainda uma árvore de azevinho, a única em Portugal, sendo esta outra das suas particularidades.

2. Variedade de vida selvagem

A par e passo com a vasta variedade de habitats, existe uma população incrivelmente variada de animais selvagens, incluindo, dentro dos limites do parque natural, criaturas como lontras, veados, javalis, salamandras, furões e lobos ibéricos.

Há também um elevado número de aves que são avistadas sobre a reserva, nos céus, como é o caso da águia real  – que está em perigo de extinção – e a coruja dos bosques, ou ainda a águia dourada. O Parque Nacional da Peneda-Gerês é, ainda, o lar de várias espécies de morcegos, muitas das quais estão ameaçadas, sendo disso exemplo o morcego-ferradura e o mediterrânico.

3. Excelentes caminhos pedestres

Como poderá imaginar, a melhor forma de experimentar a área protegida é a pé, o que lhe dá a oportunidade de se aproximar da fauna e da flora enquanto caminha por algumas áreas verdadeiramente selvagens. A boa notícia é que existem inúmeros trilhos de pastores que cruzam o parque, e que proporcionam caminhos perfeitos para os exploradores mais aventureiros.

O Vale do Rio do Homem é um sítio particularmente maravilhoso para caminhadas, estando o seu trilho principal marcado por pequenas pilhas de pedras, as chamadas mariolas, que foram sendo deixadas pelos pastores. Há também uma antiga estrada romana que atravessa a reserva, incidindo num dos pontos mais altos deste percurso, o miradouro da Junceda, a 950 metros de altura.

4. Fascinantes locais históricos

Os primeiros vestígios de povoamento humano na região datam entre 6000 e 3000 a.C. Ainda se encontram relíquias deixadas por estes povos sob a forma de construções e túmulos megalíticos. Como já se mencionou, há também uma estrada romana que atravessa o parque, poderá também atravessar pontes deste período que ainda existem em várias pequenas travessias fluviais

Há também relíquias da época medieval dentro do Parque, como é o caso do mosteiro de Santa Maria dos Pitões, do século IX, e o castelo de Castro Laboreiro, do século X.

5. Interessantes aldeias e comunidades

A razão final para a visita ao Parque Nacional da Peneda-Gerês é a descoberta das suas espantosas aldeias, que mudaram muito pouco ao longo dos séculos. Muitos dos residentes vivem do pastorado do gado pelas montanhas e pelos vales. À volta de Castro Laboreiro e do vale do rio Laboreiro há uma comunidade que divide o seu tempo entre dois sítios: nas montanhas acima dos 1000 metros na altura do Verão, e no vale do Rio, quando é Inverno.

Procure as casas tradicionais, com paredes de granito e telhados de colmo, e pelos quintais que são usados para a agricultura. Ainda que algumas aldeias do Parque tenham sido influenciadas pelo turismo, muitas ainda lhe conseguirão mostrar como era a vida aqui há centenas de anos atrás.